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ICDE22

Um blog não oficial do 22º Congresso do ICDE



sexta-feira, setembro 08, 2006

Agora que o congresso terminou...

Agora que o congresso terminou, posso compartilhar algumas impressoes
mais gerais destes 4 dias.

Deu pra perceber bem o quanto ainda precisamos caminhar no Brasil no
campo da EaD principalmente de nivel superior. Em algum momento da
historia da EaD no mundo estivemos caminhando junto com pioneiros. Na
era do radio e na da TV Educativa chegamos a ter iniciativas de ponta.
Os ultimos 30 anos, porem, foram de descontinuidade com esta historia.
Paramos, enquanto as coisas avancavam bastante em outras partes do
mundo. Nao acompanhamos a expansao e evolucao do ensino superior a
distancia nas ultimas 4 decadas no mundo. Por isto coisas que ja sao
percebidas como antigas em todo o mundo parecem novas para nos.

Isto ficou muito evidente nas questoes levantadas por brasileiros na
plateia nas sessoes plenarias. Tivemos diante de nos pessoas que
representavam instituicoes com decadas de experiencia em ensino superior
a distancia e as perguntas e comentarios de brasileiros pareciam
nitidamente defasadas em relacao a preocupacoes e pontos apresentados
nas palestras. Era como se os pontos mais importantes nao estivessem
sendo sequer percebidos, enquanto velhas discussoes eram sentidas como
novidade.

Por outro lado, brasileiros fizeram bonito tanto nas mesas plenarias
quanto em alguns trabalhos apresentados na parte da tarde. Stella e Biel
na sessao sobre qualidade em nivel institucional, Claudio Moura Castro e
Alex Romi (ok, nao eh brasileiro mas vive muito por aqui e mora aqui) na
mesa sobre qualidade em nivel de cursos e programas -- talvez a melhor
sessao plenaria de todo o congresso -- trabalhos como os apresentados
por Sergio Spiegel, do Mackenzie, os irmaos Tragtenberg (Leonel e Regis,
que a gente acaba sempre confundindo quem eh quem), o pessoal do SEBRAE
e da PUC do Rio e de SP, apresentaram contribuicoes de nivel
internacional, que despertaram interesse de participantes de outros
paises.

Uma nota negativa foi o numero grande de grupos que nao apareceram para
apresentarem seus trabalhos. Em alguns casos isto eh compreensivel, como
por exemplo gente da Macedonia ou da Africa que nao conseguiu chegar.
Mas a grande maioria dos "furoes" foi mesmo de brasileiros. E duvido que
todos tenham tido problemas com vistos ou viagem. O que aconteceu mesmo
foi que o CD com a publicacao dos trabalhos saiu logo no primeiro dia.
Ou seja, para muitos o principal objetivo -- a publicacao do trabalho
que conta pontos para a carreira -- estava atingido. Se comparecessem ou
nao, se cumprissem ou nao o compromisso, isto nao importava: estava
publicado. Bem diferente seria a historia se fosse condicao para a
publicacao a apresentacao do trabalho no congresso, isto eh, se o CD
somente saisse depois do congresso e para ter o trabalho publicado o
responsavel tivesse que comparecer e fazer a sua apresentacao. Em
algumas salas, metade dos (ir)responsaveis nao compareceu -- e tambem
nao deram nenhuma explicacao ou pedido de desculpas.

Pr?ximo congresso do ICDE acontecerah em 2009 na Holanda. Ano que vem
teremos eventos nacionais promovidos pela ABED: em abril, em Recife, e
em setembro, em Curitiba. Espero estar em ambos para fazer o mesmo tipo
de cobertura que procurei fazer deste congresso.




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quarta-feira, setembro 06, 2006

Fala de John Tiffin

Tiffin é uma das estrelas deste encontro, autor de um dos mais
importantes livros sobre educação online, In Search of Virtual Class.
Trabalhou no Brasil nos anos 70 com TV Educativa. E sua fala começa
lembrando aqueles tempos pioneiros nos quais o Brasil se destacava no
cenário mundial por conta do que se fazia aqui.

Ele defende a criação de uma autoridade global para estabelecer
critérios de qualidade em EaD em nível global. Sem isto, diz ele, não
chegaremos a lugar algum. Algumas áreas possuem um acervo de saberes que
é globalmente compartilhado. Não são culturalmente ou localmente
dependentes. Assim, pode-se encontrar critérios e padrões de qualidade
em EaD em escala global que sejam úteis para os que desenvolvem
programas e projetos a distância.




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Última sessão do congresso

Começa a terceira e última sessão do congresso. Desta vez o foco é mais
amplo: Qualidade em EaD numa perspectiva global.

Primeiramente fala Henrik Hansson, da Universidade de Estocolmo. Ele
começa destacando que a Internet tem pelo menos 2 canais: um que mais se
parece com uma grande biblioteca, um repositório de materiais, de
informação, e outro de comunicação, de troca, que conecta cérebros
humanos e não apenas cérebros eletrônicos. Assim, algumas políticas
transnacionais procuram ampliar o alcance da informação, enquanto outras
se dedicam a aumentar o volume da colaboração e da comunicação. E o
desafio da qualidade se apresenta em ambas as dimensões, informação e
comunicação.

Em seguida fala Helen Lentell, da Commonwealth of Learning (COL),
Canada, uma organização educacional que trabalha em nível transnacional
envolvendo países de língua inglesa. Basicamente ela aponta os desafios
e mostra que através de pesquisa, desenvolvimento de novos modelos e
compartilhamento de idéias e soluções se pode perseguir o aperfeiçoamento
da qualidade desejado.




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terça-feira, setembro 05, 2006

Palestras paralelas

Ontem, quando eu procurava pelo texto do Peter Knight para
disponibilizar aqui, descobri que o CD do congresso contém estes textos
Assim, tentarei disponibilizar aqui alguns destes textos.

Aguardem...




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Segunda sessão: concluindo...

Litto abriu a oportunidade para o público encaminhar questões que
serviram para esclarecer alguns aspectos. Um destes aspectos disse
respeito a um problema do ensino superior em geral: professores não
costumam ser preparados para lecionar, não desenvolvem formação
específica para isto. Em EaD professores precisam disto como o ar que
respiram. Este é um importante aspecto relativo a qualidade.

Agora vamos para um pequeno intervalo e em seguida teremos sessões
paralelas com os integrantes da mesa.




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Segunda sessão plenária (continuando... )

- Stella e Biel concordam num ponto: qualidade num sistema complexo como
costuma ser um sistema de EaD, deve ser buscada em cada sub-sistema, em
itens específicos a cada sub-sistema.

- Hoyer destaca as questões novas relativas a padrões de qualidade
surgidas no contexto da União Européia em torno de um currículo comum e
do reconhecimento mútuo de estudos e créditos entre universidades
pertencentes a diferentes sistemas de ensino nacionais.

- Biel faz uma importante ressalva ao falar da UAB para o público
internacional do congresso: não é uma instituição, mas sim um sistema de
apoio a consórcios de universidades públicas.

- Biel também levanta uma importante questão: por que as universidades
presenciais tradicionais resistem tanto a adotar princípios e
instrumentos que mostraram ser tão produtivos nas iniciativas a
distância, mesmo aquelas que também fazem EaD?

- O caso da Fern é mesmo interessante: no ranking nacional alemão eles
estão perto do 50º lugar em mais de 300 universidades em termos de
produção de pesquisa. Isto não é comum em universidades a distância.




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Segunda sessão plenária - um "bate-bola"

[8:40] Estamos no Brasil. Todas as sessões começam com nosso conhecido
atraso-padrão. Esta sessão tem por tema:

QUALIDADE EM EAD ATRAVÉS DA GESTÁO E DA ORGANIZAÇÃO INSTITUCIONAL

Na mesa estão: Stella Porto, da Universidade de Maryland, Carlos
Bielchowsky, do CEDERJ, Fred Litto, presidente da ABED, Helmut Hoyer, da
universidade a distância da Alemanha, e Atwi Suparman, da Universidade
Aberta da Indonesia.

O formato da sessão será de um "bate-bola", com cada participante
falando inicialmente 10 minutos e depois abrindo-se para perguntas uns
dos outros e da platéia.

Alguns destaques desta mesa:

- Biel destaca a complexidade que envolve a gestão de um sistema como o
do CEDERJ, baseado fortemente em material impresso, mas desafiado a
simultaneamente promover a inclusão digital de seus alunos.

- Suparman (não, não é Clark Kent... :-) fala de sua universidade, que
possui mais de 300 mil alunos, e o desafio de dar suporte aos educadores
que trabalham com um público tão amplo.

- Stella fala sobre os programas a distância da UMUC e do desafio de
tornar cada vez mais online sua educação, e não apenas a sua EaD, e como
manter qualidade no contexto do crescimento e expansão que eles tem
vivido nos últimos anos.

- Hoyer fala de sua universidade, especialmente sobre como ela concorre
com outras universidades alemãs de forte tradição presencial. E neste
contexto a quetão da qualidade é crucial.

O bate-bola prossegue e daqui a pouco apresento mais alguns destaques.




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segunda-feira, setembro 04, 2006

A ficha ainda não caiu para alguns...

Dos cerca de 1.200 inscritos no congresso, uns 400 vieram de outros países.
São, portanto, uns 800 brasileiros neste congresso. Algo inédito: o Brasil
nunca mandou tanta gente para um congresso do ICDE.

Brasileiros são inegavelmente a maioria. Mas este não é um congresso
brasileiro de EaD, assim como não é um congresso da ABED: é um congresso do
Conselho Internacional de Educação a Distância, o ICDE. É um congresso
internacional.

Mas ainda tem gente que está crente que está num congresso da ABED...

Hoje à tarde, nas sessões de apresentações de trabalhos, isto ficou bastante
evidente. Muitos brasileiros estranhando que o idioma oficial para
apresentação de trabalhos seja o inglês. Ora, por quê o estranhamento?
Seria estranho se fosse um congresso brasileiro ou se fosse um congresso da
Associação Brasileira de Educação a Distância. Mas, como não é...

O Brasil tem a honra de acolher centenas de representantes de diversos países
reunidos num congresso internacional de alto nível promovido por uma
associação internacional. Seria muito estranho se, no congresso anterior
que foi sediado em Hong-Kong, todos fossem obrigados a assistir palestras
em chinês. Seria também muito estranho se colegas profissionais e
pesquisadores de EaD de outras partes do mundo fossem obrigados a assistir
apresentações em português aqui.

Isto também revela o mesmo problema já apontado ano passado: as coisas que
fazemos no Brasil são pouco conhecidas lá fora porque nós não publicamos em
inglês. Limitamo-nos a publicar trabalhos em português. Esta limitação,
apontada por 2 preletores do congresso da ABED em Florianópolis no ano
passado, levou à publicação de um livro em inglês, distribuído neste
congresso a todos os inscritos, apresentando projetos desenvolvidos por
brasileiros no Brasil.

Pois agora que temos a oportunidade de mostrar nossa produção científica em
EaD ao mundo da EaD, vamos nos esconder atrás da trincheira da língua?

Vamos ver quando é que finalmente a ficha vai cair e todos perceberão que
estão participando de um evento global.




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Palestra de Peter Knight

[11:15] Temos agora 4 palestras simultâneas. Escolhi ouvir Peter Knight,
pois apreciei sua colocação na mesa há pouco. Ele hoje dirige o Intituto
de Tecnologia Educacional da Open University, um dos mais respeitados
centros mundiais, reconhecida nacionalmente na Inglaterra em recente
pesquisa conduzida ano passado como a universidade cujos alunos
demonstrar estar mais satisfeitos em termos de qualidade da
aprendizagem.

Seu tema é "Qualidade, Aperfeiçoamnto e programas e cursos a distância".

Alguns destaques:

- O conceito de qualidade muda junto com a sociedade e com as
necessidades educacionais que acompanham estas mudanças, que hoje são
mais de conhecer que de conhecimento, mais de processo que de produto.

- Indo um pouco além do MIT, a Open começa a disponibilizar material
didático online mas também começa a incentivar a aprendizagem
colaborativa informal em comunidades virtuais. Ver a este respeito o
projeto OpenLearning http://oci.open.ac.uk/related.html.

- Uma analogia forte: qualidade tem sido percebida como uma viseira para
nos focar a visão sobre certos aspectos considerados mais importantes,
mas hoje precisamos mais de "desviseiras", que ampliem nosso escopo de
visão e nos permitam enxergar os diversos aspectos envolvidos hoje na
problemática da qualidade e do aperfeiçoamento da qualidade.

- Blog do Peter Knight:
http://web.mac.com/knightpeter/iweb/site/blog/blog.html

- Um texto foi distribuído por ele, bem como uma apresentação em
PowerPoint
foi usada.




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Fala de Cláudio Moura Castro

[9:30] Cláudio põe o seu foco noutra questão: qualidade da aprendizagem
com tecnologia. E faz isto para dizer que basicamente a questão é
pedagógica, não importando a tecnologia usada. Insiste que precisamos
levar mais a sério a pesquisa sobre a cognição, especialmente das
neuro-ciências, precisamos ir além da memorização, que tem sido uma
das ênfases históricas da tecnologia educacional. A questão principal é
o bom ensino, com ou sem tecnologia.




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Falas de Peter Knight e Som Naidu

[9:20] Um interessante aspecto destacado por Knight: abordagens baseadas
em "garantia de qualidade" tendem a colocar as pessas na defensiva
enquanto que abordagens baseadas em "aperfeiçoamento de qualidade"
tendem a engajar e envolver as pessoas.

[9:20] Naidu destaca que na maioria das vezes nos debates discutimos a
respeito do que exatamente estamos falando: estamos falando da mesma
coisa, do mesmo fenômeno? E lança a pergunta para Romi: do que estamos falando quando falamos em minimamente-diretivo ou não-diretivo? Por
exemplo, Naidu considera problem-based learning ou case-based learning
ou outras abordagens criticadas pelo artigo mencionado por Romi como
exemplos de aprendizagem não-diretiva ou minimamente diretiva.




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Fala de Alex Romiszowski

[8:45] Romi situa o debate numa tradição de discussão em torno da
polêmica "prescrição X descrição", separando as questões de natureza
mais filosófica-cultural e político-institucional das questão de
natureza mais estratégica e de desenvolvimento e distribuição. Esta
sessão focalizará mais estas últimas.

Citando um artigo de Kirschner, Sweller e Clark, Romi nos apresenta uma
crítica das abordagens não- ou minimamente diretivas como sendo menos
eficazes que as mais diretivas. O artigo, publicado este ano, apresenta
boas evidências neste sentido, baseadas em pesquisa e alerta para o que
pode ser mais um modismo que uma abordagem eficaz.




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A primeira sessão deste dia 4 começa em minutos

Estou aqui no auditório principal do evento aguardando o início dos
trabalhos desta manhã. Frio e chuva no Rio. Decididamente isto não
combina com esta cidade.

A primeira sessão plenária do congresso reune Alex Romi, Cláudio Moura
Castro, Peter Knight (Open University) e Som Naidu (Universidade de
Melbourne, Australia) para tratar de "Qualidade em Educação Aberta e a
Distância por meio do Planejamento, Desenvolvimento e Distribuição".

Vai de agora até 10 e meia. Mandarei alguns flashes resumindo cada fala,
assim que cada membro da mesa concluir sua apresentação.




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domingo, setembro 03, 2006

Ainda a cerimônia de abertura

[19h] O prêmo de excelência em EaD do ICDE é anunciado e dado à Open
University britânica, na categoria institucional. São anunciados também
os prêmios individuais: Brenda Gourley da Open University, primeira
mulher a ganhar um prêmio de excelência do ICDE; Helmut Hoyer, tual
reitor da Fernuniversitat (Universidade a Distância) alemã; e Bernard
Loin, ex-reitor da CNED, a universidade a distância da França.

[19:10] Discursa agora o representante do SEBRAE, Luiz Carlos Barbosa.
São 25 milhões de ouvintes de programas educativos de rádio. Via
Internet mais de 600 mil pessoas já fizeram cursos online com o SEBRAE e
até o final da década deverão ser meio milhão de pessoas por ano. Mais
de um milhão fizeram curso a distância do SEBRAE pela TV. É uma das
organizações que mais realiza em EaD no país.

[19:15] A representante do SENAI, Regina Torres, fala agora destacando o
pioneirismo de sua organização em EaD. Infelizmente não foi divulgado
que alguns representantes falariam em português e por isto centenas de
estrangeiros presentes não tiveram chance de se preparar pegando o kit
de fone e receptor para entender os dois últimos discursos.

[19:20] Hugo Torres, representando a Fundação Roberto Marinho, que é
responsável pelo maior programa de educação a distância pela TV no país,
o TeleCurso 2000, saúda os participantes faz o até aqui mais longo
discurso... também em português...

[19:35h] Fala agora o ministro da educação, Fernando Hadad. Destaca
realizações do governo brasileiro na área de educação e especialmente na
EaD. A grande realização nesta área é certamente a Universidade Aberta
do Brasil. Uma pena que os participantes estrangeiros saiam daqui
pensando que temos uma universidade aberta, e não o sistema de consórcio
de instituiçõoes de ensino que levou este nome. Ainda não temos, mas
acho que não devemos imaginar que isto será para sempre: no futuro tenho
esperança de virmos a ter uma instituição de ensino superior dedicada a
EaD e que possa ser chamada sem licença poética de "universidade"..

[19:50] Por fim fala Abdul Khan, representando a UNESCO sobre fazer a
ponte sobre a fenda do conhecimento, encerrando de forma bem humorada
mas não menos séria a série de discusros da cerimônia de abertura Sua
ênfase se dá sobre a idéia de que para vencer a pobreza não se trata
mais de distribuir dinheiro mas sim distribuir mais o conhecimento capaz
de gerar riqueza. A UNESCO tem consciência de que o desafio atual de
combate à pobreza e à ignorância em nível mundial não poderá ser feito
sem uso de novas tecnologias e EaD.

Agora vamos ao coquetel de abertura!

Amanhã voltarei com mais flashes informativos direto daqui do congresso




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Começa o congresso!

Passa um pouco das 18h. Os organizadores bem que tentaram, mas não
conseguiram comçar na hora. Cristiane Pellagio, conhecida apresentadora
do telejornal noturno da Globo, é a mestre de cerimônia.

[18:15] Fala agora o prof. Frederic Litto, presidente da ABED e membro
da comissão organizadora do evento. Destaca o crescimento da EaD no
Brasil, e o advento da Universidade Aberta do Brasil.

[18:25] Fala agora o presidente do ICDE, prof. Helmut Hoyer, que começa
saudando o público surpreendentemente em português. Mas agora prossegue
seu discurso em inglês. Em seu discurso destaca as mudanças que
resultaram numa nova constituição para o ICDE, adaptando-se às novas
exigências do novo milênio. E termina agradecendo e valorizando a
contribuição da ABED para a realização deste evento.

[18:40] É agora a vez de Reidar Roll, CEO do ICDE. Um destaque
importante de sua fala: "Educação e Recursos Abertos (Open Education and
Resources) são o destino da Educação a Distância". E anuncia uma
iniciativa comum entre ICDE e UNESCO, uma força-tarefa do ICDE para
deslanchar educação aberta e recursos abertos. Anuncia também a
realização do próximo congresso do ICDE na Holanda em 2009.

[18:50] O discurso seguinte é da secretária da educação da Noruega, país
que sedia o ICDE, e destaca a importância do tema da qualidade da EaD,
ao mesmo tempo que reconhece que EaD poderá vir a ser a principal quando
não a única alternativa para o crescimento pessoal e desenvolvimento
profissional de milhões de pessoas ao redor do mundo.




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Workshop com o prof. Naidu

Naidu é editor de uma das principais publicações sobre EaD no mundo, a
revista DISTANCE EDUCATION, cujo primeiro número é de 1980.

No workshop ele conduziu uma conversa aberta sobre questões de interesse
de pesquisadores em EaD como o debate "qualitativo X quantitativo", o
processo de publicação de artigos, problemas relativos a direitos
autorais, o estado-da-arte em pesquisa etc.

Indicou-nos algumas (em sua opinião as melhores) publicações onde podem
ser encontradas boas pesquisas em EaD:

- Distance Education
- IRRODL
- Open learning
- American Journal of Distance Education
- EURODL
- Educational Researcher
- Review of Educational Research
- Journal of Learning Sciences
- JIME

Naidu também deixou-nos dois artigos publicados na Enciclopédia de EaD
escritos por ele sobre pesquisa e publicações científicas em EaD:

- Researching Distance Education and E-learning

- Evaluating Distance Education and E-learning

E, por fim, uma cópia dos slides PowerPoint que preparou para nós.




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Abrindo a cobertura online do congresso

Já estou aqui no Hotel Sofitel Rio. Dentro de poucos minutos começa um
workshop com Som Naidu, da Universidade de Melbourne, Australia, sobre
Pesquisa, Avaliação e Publicação em EaD.

A cerimônia de abertura começará perto das 18h. Antes disto postarei
aqui uma síntese deste workshop com o prof. Naidu.

Até daqui a pouco.




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sábado, setembro 02, 2006

Breve, aqui, cobertura completa do XXII Congresso do ICDE. Aguarde...

Mas, enquanto o congresso não começa, convido você a dar uma olhada na
página de informações e inscrição no curso online CAPACITAÇÃO PEDAGÓGICA
PARA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA VIA INTERNET.

Este é um curso que está hoje num formato bastante maduro. Ele vem
sendo oferecido, aperfeiçoado e atualizado desde sua primeira turma em
1999 e já ultrapassou a marca dos mil alunos atendidos, sempre com
elevadíssimo grau de satisfação. No site do curso podem ser
encontrados depoimentos de ex-alunos e link para uma dissertação de
mestrado que descreve um de nossos cursos, expondo de forma muito
clara e detalhada como funcionam, que resultados alcançam e que grau
de satisfação os alunos demonstram ter para com eles.

A página para inscrição e informações detalhadas sobre o curso está em

- http://www.aquifolium.com.br/educacional/capacitacao

A dissertação de mestrado que descreve um de nossos cursos se encontra
em:

- http://www.aquifolium.com/dissertacao_Vera_Siqueira.pdf




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